Muita gente insiste em dizer que não tem ‘nada a ver’ com os conflitos que observamos nas últimas semanas no Rio de Janeiro. Fazendo uma breve reflexão, porém, vejo que as franqueadoras e suas franquias são diretamente prejudicadas pela violência, o tráfico e as investidas da polícia e do Exército para o controle dos morros.
Em primeiro lugar, é preciso lembrar que os conflitos tiram as pessoas das ruas, levando o comércio a faturar menos, mesmo em época natalina. Ainda que fiquem menos em casa, são poucas as famílias que optarão pelo ‘delivery’ de pratos prontos, porque o medo faz com que as pessoas se isolem e não queiram contato com desconhecidos (no caso, o próprio entregador é um desconhecido). Crianças faltarão em seus cursos de idiomas e informática e, sinceramente, quem terá cabeça para comprar roupas, calçados, perfumes e outros itens comercializados próximo ou no caminho das zonas de maior conflito? O que cabe a cada um é aguardar que a paz se restabeleça para correr atrás do lucro perdido.
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