Vivenciei mais uma vez uma situação inusitada mas recorrente. Frente a um conflito existente entre franqueador e franqueado, pude denotar que tão importante quanto à solvência financeira da franquia, a maior necessidade do franqueado é a sua sobrevivência psicológica- ser compreendido, afirmado, valorizado e reconhecido. Já é uma boa dica para traçarmos um caminho para o futuro.

Resiliência: um atributo no mundo dos negócios

Você sabe o que é resiliência? Resiliência é a capacidade que alguém tem em superar obstáculos ou resistir à pressão em situações de estresse, choque ou traumas sem entrar em surto psicológico. A resiliência é uma combinação de fatores, um conjunto de atitudes extremamente necessárias no ambiente profissional. Capacidade de superação, flexibilidade mental, temperança, empatia e proatividade formam a resiliência, que propicia o enfrentamento de problemas e adversidades.

Eu acredito que a resiliência seja uma competência que pode ser aprendida, desenvolvida. Afinal, para ser flexível, temos de encarar com boa-vontade as mudanças e novidades. Capacidade de superação se conquista com fé, positividade e a determinação de que dias melhores (ou situações melhores) virão. Temperança é o auto-controle, que pode começar com um treino ensinado pelos mais velhos: morda a língua cada vez que ficar nervoso, para não falar o que não deve. Empatia é se colocar no lugar do outro e proatividade é ter atitude. Difícil, não? Mas, convenhamos, cada uma dessas atitudes que nos tornam resilientes pode ser trabalhada no dia a dia. Quem sabe consigamos? Se sim, todos teremos a ganhar com isso.

Educação: onde está a sua?

Um novo conceito comportamental vem sendo difundido, o Capital Erótico (Erotic Capital). Trata-se de uma linha de pensamento na qual o carisma, o charme e a boa aparência teriam grande peso no mundo dos negócios. Há até um livro recém-lançado nos Estados Unidos, chamado: ‘Honey Money – The Power of Erotic Capital’, para quem quer se inteirar do assunto.

Os autores atuais dizem que, além do Capital Erótico, o Capital Humano (o que você sabe) e o Capital Social (quem você conhece) são os três pilares do seu potencial de destaque nos negócios. Eu quero levantar aqui a importância de outra atitude comportamental que, na minha visão, falta em muitos profissionais: a educação. Pois é, a simples e indispensável educação – que envolve a cordialidade; os bons hábitos; o saber ouvir; a emissão de opiniões precisas, que não ferem, mas constroem; o controle da fofoca; o ato de ligar de volta para quem ligou para você ou de responder um email; a valorização dos profissionais que têm cargo inferior ao seu, entre outras – não está sendo vista em muitas empresas. Onde está a educação primária, aquela que a mãe ensinava antigamente? E a educação formal? Não se deve confundir ambiente informal com falta de educação e mau comportamento. Pense nisso...

Franquias estrangeiras ou famosas nem sempre são as melhores

Na ocasião da última feira de franquias, fiz uma reflexão sobre os mitos do franchising. Um deles, muito comum entre as pessoas, é achar que só são boas as franquias estrangeiras ou as que são bastante conhecidas e reconhecidas no mercado. No entanto, para ser bom não precisa ser ‘famoso’, americano ou europeu. No Brasil, há ótimas empresas: formatam bem, mantêm bom relacionamento com os franqueados, têm uma consultoria de campo eficiente, sabem resolver conflitos e buscar boas soluções para a rede, etc. Isso é que precisa ser analisado. E mais: há muitas franqueadoras que não estão há muito tempo no mercado fazendo um ótimo trabalho. Pense nisto!

Novos franqueadores se preparando para possíveis conflitos

Na semana passada, eu e Dr. Adolfo Braga proferimos o curso ‘Mediação de Conflitos em Franchising’ na sede da ABF. A troca de experiência entre os participantes foi muito interessante e proveitosa. O que mais me chamou atenção e, de certa forma, me agradou muito, foi que na plateia existiam muitos pré-franqueadores, em fase de implantação da primeira franquia, bem como franqueadores iniciantes, com três a dez franquias ativas. Todos me pareceram muito conscientes das dificuldades que terão pela frente, ansiosos por maior conhecimento e melhor preparo para gerir a sua rede de franquia e administrar os conflitos que certamente terão. Muito bom! Parabenizo esses franqueadores, de coração, desejando que eles continuem nessa busca de um maior entendimento sobre as opções de resolução de conflitos de uma forma não adversarial.

O novo Franchising

Os Franqueados são hoje meros espectadores das grandes fusões que ventilam o Franchising atualmente. Negociações gigantescas que se tornam relevantes para os negócios em franquias, mas que, ao mesmo tempo, causam insegurança e desconforto nas redes. Franqueados observam os acontecimentos, esperançosos que as fusões e aquisições tragam um maior crescimento e profissionalismo do seu negócio. Mas, como tudo na vida, existe sempre o outro lado. Como o Franqueador se preparou para essa transição? Qual a melhor forma de se realizar transações com bons frutos que resguardem o relacionamento e saúde nas redes de franquia? O que se espera do Franqueado nessa nova era? O Novo Franchising está aí, pessoal. Vamos ficar atentos e acompanhar seus movimentos. É tudo muito mais rápido do que imaginamos.

Parabéns à equipe da O Boticário

Ministrei, ontem, a palestra ‘Entendendo Franchising’ na rede O Boticário. É realmente impressionante como as equipes internas das franqueadoras são carentes de aprofundamento em práticas atuais de mercado em franchising. Senti-me gratificada por participar, já que foi muito rica a troca de experiências e o encontro de novas soluções para problemas comuns. A O Boticário está, mais uma vez, de parabéns pela equipe antenada, interessada, super conectada com o mercado e aberta a inovações.

É preciso que todos entendam o Franchising

Quando alguém deseja ingressar no franchising – seja como franqueador ou franqueado – é necessário que se busque muita informação. Isso porque, apesar de ser bastante dinâmico, o sistema tem suas peculiaridades e é fundamental entendê-lo para averiguar se seu perfil é condizente com as regras que surgirão.

O candidato a franqueado, por exemplo, pode não ser a favor de pagar royalties, questão indispensável para a manutenção da marca e que toda franqueadora cobra. Porém, quando entender que essa taxa é vital, perceberá que ela não é cobrada com a finalidade de enriquecer a empresa franqueadora, mas para que o dono da marca possa investir nela. Já quem pensa em ser franqueador deve aprender que sua rede precisa ser unida e desenvolver ferramentas que previnam problemas. E os funcionários da franqueadora também precisam conhecer o sistema de franquias a fundo para trabalharem melhor. Essa é uma das questões mais importantes hoje.

A educação em franchising é tão necessária que marcas de sucesso inquestionáveis continuam investindo na capacitação de suas equipes, mesmo tendo anos de janela. Nesta semana, por exemplo, ministrarei o curso ‘Entendendo Franchising’, criado pela ABF – Associação Brasileira de Franchising, na rede O Boticário. É isso mesmo: uma das marcas que melhor representam o franchising brasileiro está proporcionando o curso aos seus colaboradores. Se a capacitação faz parte de uma rede como essa, está na hora de todos se voltarem à valorização do aprendizado.

O outro lado da moeda: “Quero ser ‘Franqueador!”

No meu último post, falei sobre as microfranquias – uma oportunidade para o empreendedor brasileiro que sonha com um negócio próprio. Muito se fala em “querer ser franqueado’, mas muitos empresários, com o aquecimento do sistema no Brasil, querem ser franqueadores. Para eles, vai um conselho: para ser franqueador é preciso vocação. Nem todo empresário nasceu para ser franqueador. Qualidades como ser generoso e doador são essenciais. Até porque o sucesso do franqueado deve ser o maior objetivo do Franqueador. Também nem todo negócio pode ser transformado em franquia. Franquia não é um sistema bom para todos os negócios. É preciso avaliar bastante cada caso para decidir o melhor caminho a seguir.

Microfranquias: é hora de reflexão

O Brasil vive a ‘febre’ das microfranquias – um reflexo da tão aclamada ‘ascenção das classes C e D’ que revolucionou não só as relações comerciais, mas também o sistema de franquias que hoje oferece diversas possibilidades de ‘virar patrão’. O que as pessoas se esquecem é de que a microfranquia apresenta os mesmos riscos de qualquer outro tipo de negócio. Quem quer ser franqueado precisa analisar o mercado, a concorrência, a capacidade de suporte do franqueador, os serviços e produtos oferecidos e se há oportunidades de fazer a franquia crescer. A hora, agora, é de reflexão. E, se não houver mais consciência, muitas pessoas podem perder o pouco que ganharam.

Inadimplência: cuidado com as negociações através das exceções

Está crescente o grau de inadimplência nas redes de franquia por parte dos franqueados. Razões como aumento do custo de ocupação, falta de mão-de-obra, rigor na fiscalização e substituição tributária (para alguns) viraram chavões. Tudo isso para justificar um atraso aqui, um pedido de desconto lá, uma dilação de prazo acolá. Assim, começam as negociações através de exceções. Sinal de perigo para os Franqueadores!

Banalização pode comprometer a credibilidade do sistema

Atuo no franchising brasileiro como consultora há mais de duas décadas. Afirmo categoricamente que franquias são, normalmente, um ótimo negócio. Porém, há pessoas e empresas que estão colocando em risco a credibilidade deste sistema. Explico melhor: a todo instante, ouvimos empresas que se consideram ‘franqueadoras’ afirmarem que seus negócios são “100% garantidos” e isentos de risco. Outras vêm propondo até consórcio para aquisição de uma franquia. Normalmente, com ofertas fantasiosas, tais empresas querem apenas garantir um aumento em seu próprio faturamento.

Porém, ainda há muitas pessoas que, motivadas pelo sonho de ter um negócio próprio, acreditam nestas promessas. Perdem dinheiro e se desiludem com o mercado de franquias. Vale ressaltar que as franqueadoras sérias também perdem com esta situação: o trabalho antiético de alguns resvala na reputação de quem trabalha com honestidade. Mais do que nunca, é preciso consultar a ABF e tomar todos os cuidados antes de se investir numa franquia.

Isto é Dinheiro destaca franchising brasileiro

A força do franchising brasileiro foi tema de reportagem da última edição da revista Isto é Dinheiro, para a qual colaborei como fonte de informação. Coube a mim dar dicas para quem deseja escolher uma franquia. Como sempre recomendei que o empreendedor precisa se identificar com o negócio; analisar a viabilidade financeira apresentada pelo franqueador; conversar com franqueados e ex-franqueados da rede; realizar uma pesquisa abrangente sobre o mercado e o perfil do consumidor que se vai atingir - além de exigir todos os documentos previstos pela Lei de Franquias. Uma rede forte e rentável requer franqueados e franqueadores conscientes e comprometidos. E mais do que isso, devem ainda APOSTAR no relacionamento. Ele é a grande força motriz que solidifica e perpetua o seu negócio.

Feira comprova profissionalismo do franchising brasileiro

A feira ABF Franchising Expo deste ano, realizada na semana passada, em São Paulo, comprovou o amadurecimento e profissionalismo do setor. Vi muitas marcas novas com propostas diferentes. Agora é hora de investir em processo de seleção e, especialmente, no relacionamento com a rede de franquia. Todo empenho e zelo são necessários. Vale a pena, podem acreditar!

O que é ser socialmente responsável?

Quando se fala em responsabilidade social, muitas pessoas pensam apenas em filantropia. No entanto, ser socialmente responsável vai além: envolve agir com ética e transparência; respeitar as leis; valorizar e preservar a vida das pessoas e a integridade do meio ambiente, além de contribuir para o desenvolvimento do País.

Prêmio Afras: parabéns aos franqueadores e franqueados socialmente responsáveis

Na semana passada, a Afras (Associação Franquia Sustentável) entregou o prêmio “Destaque Responsabilidade Social” aos franqueadores que apresentaram projetos com ações de sustentabilidade. Parabéns a todos os premiados. Que estes bons exemplo se multipliquem dentro do sistema de franchising já que, por sua força, é capaz colaborar bastante com a sociedade.

Franquia é sucesso na certa?

Recentemente, concedi uma entrevista para o portal da revista Exame PME falando sobre os mitos do franchising (http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-mitos-sobre-ter-uma-franquia).Um deles, na minha opinião, é a visão que muitos investidores têm de que ‘franquia é sucesso na certa”. Não analisam se têm talento e aptidão para tocar o negócio e nele colocam, muitas vezes, dinheiro de uma vida inteira! Isso acontece com quem analisa superficialmente a franquia e não reflete sobre seu próprio perfil. Treinamento de franqueado não faz milagre se o individuo não se identifica com a operação e principalmente com o produto ou serviço oferecidos. Não temos como fugir da seguinte regra: só alcançamos a excelência quando fazemos o que gostamos, com paixão e prazer.

Feiras de franquias: é preciso transparência

As feiras de franquias realizadas por todo o País mostram inúmeras marcas interessadas em expandir seus conceitos e uma vastidão de empreendedores buscando a oportunidade do negócio próprio. Num mundo em que ninguém pode perder tempo, nada pior do que jogos de esconde-esconde empresariais. Por isso, aconselho que os franqueadores ajam com transparência, mostrando a realidade de seus segmentos e de suas marcas. De nada adianta maquiar números, ampliar a realidade do negócio e tornar a venda da franquia um sonho, porque lá na frente a máscara ou a maquiagem sempre caem. Já os investidores precisam ser honestos também: nada de inventar que têm disponível capital maior do que o verdadeiro, porque faltará capital de giro e o sapato ficará apertado. Nas feiras, todo cuidado é pouco.

Um prêmio cada dia mais desejado

Na última semana, o sistema de franchising parou para observar a premiação das empresas que mais se destacaram em 2010. A ABF – Associação Brasileira de Franchising, por meio de resultados de uma pesquisa profissional, concedeu o Prêmio ABF Destaque Franchising para a Vivenda do Camarão, na categoria Franqueador do Ano, e a Renato Munhoz, da Água Doce, na categoria Franqueado. Também foram premiadas categorias como Trabalho Acadêmico e Jornalístico.

Outra honraria concedida no evento foi o Selo de Excelência em Franchising, entregue a empresas que têm documentação em dia e praticam o franchising de maneira correta. Quem opina é os próprios franqueados das redes, que não são identificados na pesquisa. O que me chama a atenção é que a cada ano cresce o número de empresas que se inscrevem para concorrer ao Selo. Neste ano, foram 158 inscritas, das quais 137 foram premiadas, um acréscimo de 40% em relação ao ano anterior. Receberam o Selo 45 empresas que nunca o haviam recebido, prova de que o sistema se profissionaliza ano a ano.

Parabéns a todos os premiados! Que os investidores possam procurar no Selo a chancela da ABF, que certificou a qualidade das empresas pesquisadas.

Microfranquias: antes de investir, é preciso analisar o mercado

Tenho presenciado o surgimento de várias microfranquias no mercado. É uma febre de novas marcas de pequenos negócios querendo expandir-se por meio das franquias. Nessa modalidade, toda a análise é bem-vinda. Quem quer ser franqueado precisa analisar o mercado, a concorrência, a capacidade de suporte do franqueador, os serviços e produtos oferecidos (e se há um leque oferecido que permita trabalhar para fazer a franquia crescer), o contrato de franquia, o registro da marca etc. Tudo o que é analisado quando se adere a uma franquia tradicional deve ser levado em conta na microfranquia. O franqueador, por sua vez, precisa também estar estruturado para que sua marca perdure. O boom do Franchising deve ser encarado como uma grande oportunidade para novos empreendedores, mas nem tudo é franqueável e nem o sistema de franquias serve para todos. Isso não pode ser relevado a segundo plano. É preciso uma grande reflexão por parte de todos!

Apagão de mão-de-obra: é hora de rever conceitos trabalhistas

Há um fenômeno observado nas redes varejistas ao qual estão chamando de ‘apagão da mão-de-obra’. Trata-se da reclamação de empresários de que não há mais profissionais de nível técnico disponíveis, muito menos aqueles que não passaram por cursos e aprenderam suas profissões na prática, como garçons, cozinheiros, passadeiras e atendentes das mais variadas áreas.

É interessante porque quem está empregado se diz insatisfeito e desgostoso com o trabalho. E quem emprega se mostra infeliz, cansado e desanimado. Será que existe algo maior por trás disso tudo? Se todas as pessoas estão com o mesmo sentimento, independentemente do segmento ou atividade profissional, será que não chegou a hora de revermos a forma e as condições da contratação? Será que não estamos num momento de mudança das relações, onde o que funcionava antes já não possui mais significado? Será que não está na hora de inovarmos as relações de trabalho? Algo precisa ser feito. Que cada um reflita sobre a sua situação e tenha coragem de provocar as mudanças necessárias que tragam felicidade, serenidade e realização nas suas relações de trabalho.

Convenção Spoleto

No último final de semana, participei da Convenção da rede Spoleto, em Angra dos Reis. A reunião dos franqueados e gerentes mostrou um excelente clima de união e realização. Foi fantástico presenciar empresários imbuídos de alegria e paixão pelo que fazem. É gratificante participar de trabalhos em redes de franquias que possuem o fator humano como principal objetivo. Valeu, Spoleto! Parabéns pela Convenção e muito sucesso a todos!

Franchising em mutação

A cada dia, constato que o Franchising está mudando de patamar. A convenção da rede Spoleto, da qual estou participando nesta semana, está mostrando que não existem padrões imutáveis, muito menos receitas infalíveis. Lidamos com pessoas e, portanto, a imprevisibilidade é inevitável. Aprendemos todos os dias com os próprios conflitos que vivemos. No Franchising, não se foge disso. O seu desenvolvimento deixou de ser vertical e, hoje, é um sistema horizontal de trocas e sinergias.

Curso de Mediação: um sucesso!

Ministramos ontem, eu e o Dr. Adolfo Braga, curso de Mediação de Conflitos na ABF. A recepção ao assunto foi ótima e conseguimos alcançar o nosso objetivo: que franqueadoras enxerguem o conflito de uma forma positiva e optem pela administração pacífica do conflito, encarando-o como aprendizado. A Mediação requer entendimento e treino para sua aplicação, mas podemos adiantar que ela é o caminho correto. Ela proporciona transformação e evolução do relacionamento. Vale a pena, e muito, se inteirar do instituto. É uma grande oportunidade!

Polêmica na questão do e-commerce

Tenho presenciado inúmeras discussões a respeito do canal de vendas e-commerce. São franqueados incomodados, sentindo-se lesados por uma concorrência interna e desleal, enquanto os franqueadores defendem que o varejo é multicanal e, como tal, deve acompanhar as novas tendências de abordagem do público consumidor, inclusive através das faladas redes sociais.


Cada um tem sua visão particular, mas o que é mais importante refletir é que os tempos de hoje não permitem posições estanques. Temos que estar sempre alertas e prontos para mudanças. As vendas pela web superam todas as expectativas, avançando para um crescimento de 30% em 2011. É fato notório, que não pode nem deve ser desprezado. É importante as redes de franquia estarem alinhadas a respeito. Como a marca pode possuir um canal de vendas por web que não incomode (nem que seja psicologicamente) a sua rede de franquias? Existem várias formas para isso. Vamos colocar a cabeça para pensar e criar regras que comportem as necessidades e os anseios dos nossos companheiros de jornada, nossos estimados franqueados!

Seminário de Arbitragem e Mediação

Ontem, participei do VI Seminário Arbitragem e Mediação, com a presença renomados advogados defensores do tema, como Dra. Selma Ferreira Lemes, Dr. Pedro Martins e Dr. Adolfo Braga.

O seminário foi muito atual e interessante sob o ponto de vista prático da utilização da arbitragem como método de solução de conflitos. Outro aspecto muito relevante que foi abordado diz respeito à capacitação dos tribunais de arbitragem para recepção, administração e gestão dos processos arbitrais. Realmente, estamos no caminho correto em trazer os conflitos de franchising para as câmaras arbitrais. As vantagens são muitas, principalmente agora, com esse crescimento exagerado de desencontros e disputas entre franqueadores e franqueados.

Temos que segurar essa barra!Não é frutífero para ninguém, e muito menos para as partes envolvidas no conflito, gastar tempo, dinheiro, energia e a própria qualidade de vida num processo tão desgastante e doloroso que é uma disputa judicial. De uma forma ou de outra, temos que aprender a resolver nossos conflitos internos, profissionais, familiares, sociais e por aí vai... Faz parte do nosso crescimento pessoal... A vida como ela é.

Tragédia no Japão: é hora de reflexão

Estamos diante de um momento de muita tensão e insegurança por conta da tragédia no Japão. Isto nos faz repensar e refletir sobre muitas coisas. Que tal aproveitarmos este momento para realizar as mudanças necessárias que podem refletir na melhora da vida dos que nos acompanham? É hora de começar a pensar diferente e agir com responsabilidade e consciência. Devemos nos preparar para enfrentar o que vem por aí. Com coragem de sermos nós mesmos, sempre melhores a cada dia ...

Mudar ... e para melhor!

Para encarar os tempos atuais é necessário que você esteja apto a praticar mudanças tanto comportamentais como relacionais. A mudança nunca é linear, mas sim, fruto de uma visão que leva a um sentimento ou sensação especial e única que propicia o desejo da mudança. É um processo muito menos racional e mais emocional. O Franchising no Brasil está passando exatamente por essa fase: o amadurecimento, que apenas é possível por meio de mudanças tanto dos sistemas de franquia quanto das formas de relacionamento.

É hora de investir no design do varejo

Participei, na semana passada, da reunião de diretoria da RDI – Retail Design Institute, entidade da qual participo e que congrega os maiores nomes do design do varejo do mundo. Conversamos sobre as muitas novidades que a RDI trará em 2011, como cursos e eventos. Realmente, chegou a hora do design falar alto no varejo como papel fundamental na estruturação do branding de uma marca. O design possui nuances que criam diferenciais para cada tipo de negócio e é hora de prestarmos mais atenção a isso. Inovar e possuir um lugar de destaque faz toda a diferença!

Convenção da rede Gendai

No último final de semana, estive na convenção da rede Gendai. O evento alcançou sucesso absoluto, com franqueados integrados e motivados para enfrentarem o mercado concorrido da comida japonesa. Um workshop comportamental trouxe resultados interessantes e novas visões do empreendedorismo. Cada vez mais, me convenço de como é importante e fundamental a Convenção de Franqueados para a atualização das franqueadoras e suas franquias. É hora de investir no relacionamento e fortalecer os laços de parceria e cumplicidade com os franqueados.

Leiam Arnaldo Jabor!

Lendo a coluna do Arnaldo Jabor hoje no Estadão, me deparei com uma verdade, que considero atual e universal. Realmente “a infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória”... São tantos medos, incertezas, dúvidas e desalentos maquiados por sorrisos falsos e disfarces desconexos! Tudo com uma certa dose de alienação provocada por pilulas de alegrias, como drogas, álcool e etc. Difícil amadurecer e, mais ainda, enfrentar a realidade como ela é. Que tal trocarmos a alienação pelo aprendizado saudável? Tristeza, frustração, melancolia fazem parte da nossa existência. Esse abismo apenas pode ser curado com a consciência...de nós mesmos, dos outros, do mundo...

Investidor, fique esperto!

No meio dessa tempestade, um raio cai na minha cabeça! Outra pérola do mercado: sites de venda de cotas de franquias como se elas fossem ações! Na maioria dos casos, isso ocorre sem conhecimento do franqueador e sem sua autorização, inclusive com a utilização indevida da marca. Atenção, pessoal, este absurdo será o tema do meu novo artigo, aguardem!

Você vai conhecer o homem dos seus sonhos

Não, não estou fazendo uma previsão do seu futuro. Apenas quero dizer que o filme de Woody Allen, cujo título é “Você vai conhecer o homem dos seus sonhos’, disponível em DVD, vale como reflexão: os encontros e desencontros do destino, a busca pela juventude que já passou, a dificuldade dos relacionamentos interpessoais e outras situações comportamentais fazem parte da vida de todos. Por isso, é hora de começarmos a entender as pessoas em sua complexidade, seja nos ambientes pessoais ou profissionais. Eu aprendi com ele.

Banalização do Franchising

Pessoal, me surpreendo com algumas divulgações no setor. “Shopping de franquias”, “franquia risco zero”, “franquia por cota”, “franquia com 100% de garantia”, entre outros termos e promessas literalmente assustadoras. Precisamos ter cuidado porque, neste contexto, ficam prejudicados os franqueadores que trabalham com ética, profissionalismo e seriedade, como também os franqueados de boa-fé, cheios de vontade de possuir seu próprio negócio. É hora de reagirmos com responsabilidade antes que a credibilidade do sistema fique comprometida. Contamos com a colaboração da ABF nesse sentido, como órgão defensor do Franchising no Brasil.

Efeito Sombra

Acabo de ler o ‘Efeito Sombra’, novo livro de Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson, pela editora Lua de Papel. Basicamente, a obra diz que sombras são tudo aquilo que temos em nós e não queremos ter, ou seja, sentimentos negativos que vão desde o ego exacerbado até a inveja e os pecados capitais. Os autores dizem que é preciso que cada um detecte quais são suas sombras e as encare de frente, fazendo o melhor possível para neutralizá-las.

Acho que todos os profissionais – incluindo aí os de varejo e franchising – têm suas sombras latentes nas relações profissionais e interpessoais. Por isso, a leitura de ‘Efeito Sombra’ pode ser útil a quem quer sempre evoluir.

Gerações Y e Z no franchising exige mudanças na gestão das franqueadoras

Li na revista Exame desta semana uma reportagem muito interessante que merece reflexão. Ela aborda como o grupo O Boticário está se preparando para lidar com a sucessão de centenas de franqueados que vão se aposentar e estão passando o comando de suas lojas para os filhos. Mais do que treinar e capacitar, as franqueadoras precisam repensar sua gestão. Esses novos franqueados são da geração Y e Z. Agem e pensam de forma totalmente diferente de seus pais. São imediatistas e questionadores. Sinal de novos tempos no franchising brasileiro ...

Mediação e Arbitragem

Estive ontem na CAESP em encontro de árbitros. Os assuntos tratados foram bastante produtivos e sentimos uma boa recepção das empresas para com essa modalidade de solução de conflitos. Agora, trabalharemos nas mudanças que tornarão a Mediação e a Arbitragem ainda mais adotáveis. Tais práticas têm tudo a ver com o Franchising.

Infraestrutura já!

A classe C realmente entrou com tudo no mercado. Almejam viver e consumir como a classe B, seu espelho. E, ainda que seja em ‘suaves prestações’, estão adquirindo imóveis, veículos, notebooks e eletrônicos, entre outros desejados itens. O mesmo vale para os serviços: o aumento do consumo é uma realidade já comprovada. Investidores precisam aproveitar esta oportunidade. Mais ainda: o Brasil carece de infraestrutura. Novos negócios serão bem-vindos.

Atenção, investidores: franquias de serviços serão muito bem-vindas

No início do ano, muitas pessoas me perguntam quais são os setores mais aquecidos para investimentos no setor de franchising. A tão comentada ascensão econômica da classe C, um polpudo grupo composto por cerca de 100 milhões de habitantes, não me deixa dúvidas: o setor de serviços. Franquias de lavanderias; costura e sapataria; serviços financeiros, turismo, entre outros, diante desta nova realidade do Brasil, tornaram-se extremamente atrativas.

E que venha a reforma da Lei de Franquias

Criada em 1994, a Lei 8955/94, que rege o sistema de franquias no Brasil, precisa ser adequada às práticas recomendáveis do novo momento que o franchising vive. Algumas alterações já foram propostas e estão em trâmite no Congresso. A Lei teve um aspecto regulatório e agora o setor se encontra mais maduro para ampliar esse âmbito.

Arezzo abre capital

Começa hoje a oferta pública de ações da Arezzo na Bolsa de Valores. Mais uma grande marca de franquia brasileira atinge o tamanho e as exigências legais para abrir seu capital. O Franchising avança no mercado financeiro. Parabéns, Arezzo, pela competência, profissionalismo e pela grandiosa visibilidade que vocês agregam ao Franchising brasileiro!

Enquanto houver burocracia...

Algumas pessoas me perguntaram o que seria importante ocorrer nos próximos anos, no Governo Dilma, para que o varejo e o franchising se fortalecessem. Eu acredito que a flexibilização burocrática e as reformas tributária e trabalhista serão muito bem-vindas, já que ainda somos tão atrasados nestes quesitos. É claro que a redução das falcatruas públicas e da corrupção também ajudariam muito!

Varejo precisa pensar na infraestrutura para dar conta da demanda

A maior distribuição de renda ocorrida no último Governo acarretou em maior consumo, algo extremamente benéfico para o setor varejista. Apenas me preocupa a falta de infraestrutura para atendimento de uma maior demanda. Isso sim pode ocasionar uma série de problemas de desabastecimento e insatisfações dos novos consumidores, com grande ânsia de consumo e poder de compra. Vender o que não se pode entregar; prometer prazos que não se podem ser cumpridos e ter equipe menor do que a que realmente atende bem são fatores que matam a época da abundância.

Adoção de métodos não-adversariais já no contrato

Ninguém entra em um negócio para perder ou para ter de recorrer à Justiça quando se sentir lesado. Porém, isso acontece em qualquer segmento – e não é diferente nas relações entre franqueadores e franqueados.

Você leu, ao longo desta semana, sobre os documentos que regulam o sistema. E é bom saber que as redes que praticam gestão moderna – posso citar aqui exemplos como China in Box e Amor aos Pedaços – colocam em seus contratos de franquia que os problemas entre as partes, caso sejam levados ao extremo de não serem resolvidos na própria rede, devem ser solucionados nas câmaras arbitrais. A Conciliação, a Mediação e a Arbitragem existem para resolver, de maneira branda, rápida, econômica e satisfatória para ambas as partes, cada conflito entre franqueadores e franqueados, empregados e empregadores, clientes e empresas e muitos outros segmentos. Conheça mais em: http://www.caesp.com.br/; http://www.camaraarbitral.com.br/ e http://www.arbitragem.com.br/ .

Contrato: agora sim, o casamento

Contrato é o documento que estabelece os parâmetros da relação de franquia. Deve fornecer tanto ao franqueador como ao franqueado a dimensão de suas responsabilidades e mecanismos para solução de eventuais conflitos.

Deve contar também as seguintes informações essenciais:

- determinar como se dará a licença de uso da marca; transferência de know-how e tecnologia e fornecimento de produtos e prestação de serviços;

- especificar qual será o território de ação do franqueado;

- como se dará a observação do padrão de qualidade da marca;

- prazo de contrato e renovação;

- remuneração, especificando as taxas a serem pagas;

- causas e efeitos de rescisão contratual;

- sucessão de franquia em caso de interditamento, incapacidade ou falecimento;

- penalidades.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre os documentos que regulam o sistema de franchising, com certeza, se sentirá mais à vontade para dele fazer parte. Mais dúvidas? Não hesite: procure ajuda de um consultor especializado. Antes de tornar-se um franqueado, certifique-se de que já sabe o essencial para fazer desse casamento ua relação duradoura, rentável e feliz!

 

Pré-contrato: o ‘noivado’

Na fase de pré-contrato, o futuro franqueado, normalmente, já paga a taxa de franquia e inicia treinamentos. Simboliza o ‘sim’ à rede. No entanto, o documento deve prever uma possibilidade de rescisão por ambas as partes.

O pré-contrato deve reunir as seguintes informações:

- características sobre o ponto comercial a ser escolhido;

- normas e detalhes a instalação da unidade;

- informações sobre o treinamento;

- obrigatoriedade do franqueado constituir empresa e providenciar registros necessários;

- cláusula que prevê eventual rescisão por ambas as partes;

- prazo para o início das operações da franquia adquirida.

O pré-contrato não é adotado por todas as redes, mas é importante para que o ‘enlace’ se inicie. Somente bons advogados – especializados em franquias – podem ajudar o franqueador a ter um contrato que permita a relação de ganho mútuo e também podem orientar potenciais franqueados sobre as vantagens e desvantagens de se assinar o documento.

Documentos que regulam o sistema de Franchising

A partir de hoje, falarei um pouco sobre os documentos que regulam o sistema de franchising. Começo aqui com a COF – Circular de Oferta de Franquia, a primeira forma de analisar se vale a pena ou não aderir a determinada rede.

Quando o processo de seleção está concluído, o franqueador tem de entregar ao potencial franqueado a Circular de Oferta de Franquia (COF) dez dias antes da assinatura do pré-contrato. O documento – que deve ter redação clara e acessível – precisa disponibilizar as seguintes informações:

- histórico resumido da empresa franqueadora e sua formação societária;

- balanços e demonstrações financeiras relativos aos dois últimos exercícios;

- indicação de eventuais pendências judiciais;

- descrição detalhada da franquia, do negócio e das atividades que o franqueado executará;

- perfil do franqueado ideal;

- requisitos quanto ao envolvimento do franqueado na operação e administração do negócio;

- valores de investimento inicial, taxa de franquia e custo de instalações, equipamentos e estoque – além das condições de pagamento;

- taxas a serem pagas ao franqueador bem como a forma de pagamento;

- relação completa dos franqueados da rede e dos ex-franqueados desligados nos doze últimos meses;

- definição do território a ser explorado;

- informações sobre como acontecerá o abastecimento da franquia;

- indicação dos serviços a serem prestados pelo franqueador; situação perante o Instituto de Propriedade Intelectual (INPI);

- período de renovação do contrato de franquia;

- minutas do pré-contrato e contrato.

Avaliar com cautela a COF e tirar todas as dúvidas é o primeiro passo para entender o negócio oferecido pela marca.

Desejos para o ano de 2011

É comum, ao iniciar mais um ano, que todos façamos projeções e promessas, almejando novas conquistas.  Mantendo a tradição, eu deixo aqui meus desejos de ano novo para o sistema de franchising:

 - Desejo que os franqueadores e franqueados mantenham a transparência em suas relações.

 - Espero que as redes, na solução de seus conflitos, prezem pelo equilíbrio e lucidez, buscando sempre soluções justas e integradas.  O fator humano é essencial para o sucesso do Franchising. É hora de investir nas relações humanas e tentar conhecer mais profundamente o ser humano que exercerá o papel de franqueador ou franqueado.

 - Torço para que todas as redes se profissionalizem, participando mais dos eventos relacionados ao Franchising, como cursos, palestras, workshops, convenções e tudo o que possa tornar o  sistema mais competente e profissional.

 - Acredito que todos nós possuímos defeitos e qualidades. Para que as relações sejam prósperas e saudáveis, devemos tentar potencializar o que os outros têm de bom e aprender a conviver com as suas  limitações. No Franchising, é a mesma coisa!!

Que 2011 chegue com TUDO!!!! Saúde, prosperidade, serenidade e fé!!! O resto a gente conquista!!!!